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Paralisação Ambiental Rio Grande do Norte


Você sabia?

Todos os anos no mês de Junho há a paralisação ambiental no Litoral Norte do RN. Em conformidade com o período de defeso para descanso dos recifes de corais nas áreas de preservação ambiental na faixa costeira dos municípios de Maxaranguape, Rio do Fogo e Touros.


Ou seja, nesse período não acontece os passeios de Rio do Fogo e Maracajaú.


Conforme resolução do IDEMA, ficou definido que a PARADA AMBIENTAL DE 2025 será entre os dias 03/06/2025 a 22/06/2025.


Assim sendo, teremos passeios de Mergulho em Maracajaú e Rio do Fogo, até o dia 02/06/2025 e depois retomaremos as atividades de mergulho nesses destinos no dia 23/06/2025.


Como opção de mergulho, sugerimos o Passeio de Barco em Pirangi, que fica no nosso Litoral Sul, pois esse passeio segue normalmente, e você poderá conhecer as Piscinas Naturais de Pirangi na maré baixa.
Outra indicação muito interessante, é aproveitar para Desbravar nossas belíssimas Lagoas de Águas Cristalinas que também ficam no nosso Litoral Sul e podem ser conhecidas através do Passeio de 4×4 Litoral Sul Rota dos Nativos.


Fale com nossos especialistas.
Qualquer dúvida estamos a disposição.



O que é a APARC e por que ela é tão importante?

Criada em 2001, a Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais (APARC) é uma unidade de conservação localizada no litoral norte do Rio Grande do Norte, abrangendo os municípios de Maxaranguape, Rio do Fogo e Touros. Com mais de 136 mil hectares, a APARC tem como principal objetivo proteger os recifes de corais, que são ecossistemas marinhos de altíssima biodiversidade.


Além de sua importância ambiental, a região também se destaca como polo turístico, oferecendo atividades como mergulho, visita aos parrachos, pesca artesanal e pesquisas científicas. No entanto, para evitar impactos negativos causados pelo turismo, foram adotadas regras de visitação baseadas no Plano de Manejo e Zoneamento da unidade, incluindo:

  • Regras de conduta para visitas aos recifes;
  • Cobrança da Tarifa Ambiental, regulamentada pela Portaria N° 027/2013 do Idema.

Essa tarifa ajuda a financiar o Programa de Monitoramento da APARC, que acompanha as atividades na região e garante que elas ocorram de forma sustentável.


Curiosidade sobre os Corais

Uma pesquisa inovadora realizada na Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais (APARC), no litoral do Rio Grande do Norte, tem revelado algo surpreendente: além de sustentarem uma rica biodiversidade marinha, os recifes de corais também desempenham um papel importante na purificação do ar e no combate às mudanças climáticas.


Corais que “respiram” pelo planeta

O professor e pesquisador Natan Pereira, em parceria com o Idema/RN, identificou que os corais da região de Maracajaú são capazes de absorver carbono atmosférico, inclusive oriundo de países distantes como a China. Isso ocorre através do processo natural de calcificação, em que os corais utilizam o dióxido de carbono (CO₂) dissolvido na água para formar seus esqueletos, ajudando a reduzir esse gás do efeito estufa na atmosfera.

Segundo o pesquisador, os corais funcionam como um “HD climático”, armazenando informações sobre a química dos oceanos ao longo dos anos. Essas informações ajudam os cientistas a entender melhor as mudanças no clima do planeta.


Funções ecológicas essenciais

Os recifes de corais têm múltiplas funções:

  • Captura de CO₂ da atmosfera
  • Redução da força de ondas e tempestades, protegendo o litoral da erosão
  • Filtragem de nutrientes e poluentes, ajudando a manter a qualidade da água
  • Manutenção da biodiversidade marinha


Riscos e desafios

Por serem organismos extremamente sensíveis, os corais sofrem diretamente com o aumento da temperatura dos oceanos, poluição e atividades humanas. Um fenômeno alarmante é o branqueamento dos corais, quando eles perdem suas algas simbióticas e ficam enfraquecidos — algo que tem sido cada vez mais observado nos recifes potiguares.

A pesquisa destaca que ações locais são importantes, mas medidas globais são urgentes, como a redução do uso de combustíveis fósseis e o cumprimento de metas internacionais, como o Acordo de Paris.


Iniciativas de conservação

O estudo é fruto de uma parceria entre o Idema, a UFRN e instituições como a Funcitern e o Instituto Serrapilheira. Um dos frutos dessa colaboração é o Museu dos Corais, inaugurado em 2022 no Ecoposto da APARC, que promove educação ambiental e mostra a importância da conservação dos recifes.


Ações que importam

Como destaca a supervisora de Clima e Desertificação do Idema, Wanessa Dunga, educação ambiental, pesquisa científica contínua e o engajamento da sociedade são ferramentas indispensáveis para proteger a biodiversidade do RN — tanto nos oceanos quanto na Caatinga.


📌 Fonte: Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema)
🔗 Acesse o conteúdo completo no site oficial: www.idema.rn.gov.br

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